PCP recusa "qualquer convergência com este Governo"

Representantes comunistas manifestaram a Paulo Portas e Marques Guedes "aquilo que são as divergências" entre as propostas do Executivo e as do PCP, numa reunião sobre a reforma do Estado.
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Quarenta minutos de "grande franqueza e honestidade", foi como classificou o líder parlamentar comunista, João Oliveira, o encontro que manteve com o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, na segunda reunião que o Governo está a ter com os grupos parlamentares, esta segunda-feira.

À saída da reunião, João Oliveira sublinhou o óbvio: "Viemos manifestar ao Governo aquilo que são as nossas divergências." E o líder da bancada do PCP insistiu, ao apontar as "orientações políticas manifestamente assumidas" pelo Executivo "em confronto com a Constituição" e que passa, ainda, por "perpetuar a política da troika", naquilo "que é um projeto de empobrecimento" e de "conceção do Estado" que os comunistas rejeitam. Por isso, resumiu Oliveira, não há "qualquer convergência com este Governo".

Para além das propostas alternativas que os comunistas dizem apresentar no Parlamento, o deputado revelou ainda que o PCP também levou para a reunião a necessidade de "fazer a renegociação da dívida", tema que vai a debate no Parlamento pela mão da sua bancada já na quarta-feira, dia 16.

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